O que é Xiita:

Ritual feito pelos xiitas em que eles se cortam, literalmente, imagem retirada de
http://thannillo.blogspot.com/2010/12/ignorancia-espiritual-ou-fe.html.
Xiita é uma seita do Islamismo, que significa "partidários de Ali". Os xiitas consideram Ali o sucessor legítimo, e os xiitas foram os responsáveis por dividir os fiéis do profeta Maomé.
A seita xiita considera ilegítimo os sunitas, outra seita do Islã, que assumiram a liderança da comunidade muçulmana, após a morte de Maomé. Inicialmente, os xiitas eram uma facção política que apoiava o poder de Ali Abu Talib, então, após tornar-se sucessor, acabou sendo assassinado, e a partir daí, os xiitas sentiram-se com a obrigação de defender a legitimidade religiosa e política dos seus descendentes.
Os xiitas estão presentes em vários países do mundo, mas existem alguns onde eles são maioria, como o Irã, Iraque, Paquistão, Arábia Saudita, Bahrein, Líbano, Azerbaijão, Iêmen e outros. Xiita não pode ser confundido com uma religião específica, eles são membros do islamismo, e tornaram-se apenas uma seita com outra linha de pensamento.
A seita Xiita, composta por seguidores de Ali (primo e genro de Maomé) só reconhecem como califas Ali e os seus descendentes. Diferentemente dos sunitas, consideravam o imã como mediador e chefe da natureza divina e acreditavam também num imã ainda oculto e que ainda virá (Mahdi).
Os xiitas estão divididos em várias seitas (zaiditas no Iêmen, ismaelitas no Irão e na Índia, imanitas na Síria) e são muito numerosos, sobretudo no Irã.
O que é Sunita:

Recebe o nome de sunita aquele adepto do islamismo que segue a corrente majoritária da religião em todo mundo, considerado muitas vezes como uma versão mais ortodoxa da fé. Assim como ocorre na religião cristã, onde há diversas denominações, em especial católicos romanos, protestantes ou ortodoxos, além de outros segmentos, o islamismo apresenta divisões similares, sendo as duas maiores vertentes o sunismo e o xiismo.
Dentro da “umma”, a comunidade global que segue o islamismo, considerando todas as nações, os sunitas constituem maioria em quase todos os países, sendo a única exceção o Irã, onde predomina o xiismo. Estima-se que cerca de 85% de todos os seguidores do islamismo pertençam à corrente sunita.
O termo sunita tem origem na palavra sunna, que significa “trajetória”, “caminho percorrido”, e é uma referência ao documento sagrado que narra as experiências do profeta Maomé, a figura central da islã, o profeta ou revelador da vontade de Deus (Alá). Com este termo, os muçulmanos sunitas querem deixar claro que estão comprometidos intimamente com as práticas de Maomé, além do desejo de manter a comunidade islâmica unida, através de um governo formado pela lei e pela persuasão. A sunna serve de referencial nas questões que não sejam minuciosamente abordadas pelo Alcorão. Assim, segundo esse livro sagrado, os sunitas reconhecem somente a ascensão dos líderes religiosos que são diretamente escolhidos pela população islâmica.
O cisma entre sunitas e xiitas se inicia logo após a morte de Maomé, quando se instalou um conflito entre os primeiros seguidores da religião sobre quem seria de fato o legítimo sucessor do profeta. Os sunitas acreditam que Abu Bakr, pai de Aisha, esposa de Maomé, é o sucessor, e que o método de escolha ou eleição de líderes (shura), aprovado pelo Alcorão legitimou o consenso da ummah. Já os xiitas acreditam que Maomé ordenou divinamente seu primo e genro Ali (Ali era casado com Fátima, filha de Maomé, e pai de seus netos Hasan ibn Ali e ibn Hussein Ali), de acordo com o comando de Deus para ser o próximo califa, fazendo de Ali e seus descendentes os sucessores diretos de Maomé.
Além dessa polêmica, outros conceitos teológicos fizeram sunitas e xiitas se distanciarem, como por exemplo, a crença nos doze imãs, que originou o xiismo duodecimano, a corrente mais popular do xiismo. Desde o início do cisma, sunitas e xiitas alternam momentos de cooperação e convivência pacífica com outros de disputa e conflitos sangrentos.
Dentro da “umma”, a comunidade global que segue o islamismo, considerando todas as nações, os sunitas constituem maioria em quase todos os países, sendo a única exceção o Irã, onde predomina o xiismo. Estima-se que cerca de 85% de todos os seguidores do islamismo pertençam à corrente sunita.
O termo sunita tem origem na palavra sunna, que significa “trajetória”, “caminho percorrido”, e é uma referência ao documento sagrado que narra as experiências do profeta Maomé, a figura central da islã, o profeta ou revelador da vontade de Deus (Alá). Com este termo, os muçulmanos sunitas querem deixar claro que estão comprometidos intimamente com as práticas de Maomé, além do desejo de manter a comunidade islâmica unida, através de um governo formado pela lei e pela persuasão. A sunna serve de referencial nas questões que não sejam minuciosamente abordadas pelo Alcorão. Assim, segundo esse livro sagrado, os sunitas reconhecem somente a ascensão dos líderes religiosos que são diretamente escolhidos pela população islâmica.
O cisma entre sunitas e xiitas se inicia logo após a morte de Maomé, quando se instalou um conflito entre os primeiros seguidores da religião sobre quem seria de fato o legítimo sucessor do profeta. Os sunitas acreditam que Abu Bakr, pai de Aisha, esposa de Maomé, é o sucessor, e que o método de escolha ou eleição de líderes (shura), aprovado pelo Alcorão legitimou o consenso da ummah. Já os xiitas acreditam que Maomé ordenou divinamente seu primo e genro Ali (Ali era casado com Fátima, filha de Maomé, e pai de seus netos Hasan ibn Ali e ibn Hussein Ali), de acordo com o comando de Deus para ser o próximo califa, fazendo de Ali e seus descendentes os sucessores diretos de Maomé.
Além dessa polêmica, outros conceitos teológicos fizeram sunitas e xiitas se distanciarem, como por exemplo, a crença nos doze imãs, que originou o xiismo duodecimano, a corrente mais popular do xiismo. Desde o início do cisma, sunitas e xiitas alternam momentos de cooperação e convivência pacífica com outros de disputa e conflitos sangrentos.